page.title=Serviços
@jd:body

<div id="qv-wrapper">
<ol id="qv">
<h2>Neste documento</h2>
<ol>
<li><a href="#Basics">Conceitos básicos</a></li>
<ol>
  <li><a href="#Declaring">Declaração de serviço no manifesto</a></li>
</ol>
<li><a href="#CreatingAService">Criação de serviço iniciado</a>
  <ol>
    <li><a href="#ExtendingIntentService">Extensão da classe IntentService</a></li>
    <li><a href="#ExtendingService">Extensão da classe Service</a></li>
    <li><a href="#StartingAService">Início de serviço</a></li>
    <li><a href="#Stopping">Interrupção de serviço</a></li>
  </ol>
</li>
<li><a href="#CreatingBoundService">Criação de serviço vinculado</a></li>
<li><a href="#Notifications">Envio de notificações ao usuário</a></li>
<li><a href="#Foreground">Execução de serviço em primeiro plano</a></li>
<li><a href="#Lifecycle">Gerenciamento do ciclo de vida de um serviço</a>
<ol>
  <li><a href="#LifecycleCallbacks">Implementação dos retornos de chamada do ciclo de vida</a></li>
</ol>
</li>
</ol>

<h2>Classes principais</h2>
<ol>
  <li>{@link android.app.Service}</li>
  <li>{@link android.app.IntentService}</li>
</ol>

<h2>Exemplos</h2>
<ol>
  <li><a href="{@docRoot}resources/samples/ApiDemos/src/com/example/android/apis/app/ServiceStartArguments.html">{@code
      ServiceStartArguments}</a></li>
  <li><a href="{@docRoot}resources/samples/ApiDemos/src/com/example/android/apis/app/LocalService.html">{@code
      LocalService}</a></li>
</ol>

<h2>Veja também</h2>
<ol>
<li><a href="{@docRoot}guide/components/bound-services.html">Serviços vinculados</a></li>
</ol>

</div>


<p>Um {@link android.app.Service} é um componente do aplicativo que pode realizar
operações longas e não fornece uma interface do usuário. Outro componente do aplicativo
pode iniciar um serviço e ele continuará em execução em segundo plano mesmo que o usuário
alterne para outro aplicativo. Além disso, um componente poderá vincular-se a um serviço
para interagir com ele e até estabelecer comunicação entre processos (IPC). Por exemplo, um serviço pode lidar
com operações de rede, reproduzir música, executar E/S de arquivos, ou interagir com um provedor de conteúdo,
tudo a partir do segundo plano.</p>

<p>Um serviço pode essencialmente ter duas formas:</p>

<dl>
  <dt>Iniciado</dt>
  <dd>Um serviço é "iniciado" quando um componente do aplicativo (como um atividade)
inicia-o chamando {@link android.content.Context#startService startService()}. Quando iniciado, um serviço
pode ficar em execução em segundo plano indefinidamente, mesmo que o componente que o iniciou seja destruído. Geralmente,
um serviço iniciado realiza uma única operação e não retorna um resultado para o autor da chamada.
Por exemplo, ele pode fazer download ou upload de um arquivo pela rede. Quando a operação for concluída,
o serviço deverá ser interrompido.</dd>
  <dt>Vinculado</dt>
  <dd>Um serviço é "vinculado" quando um componente do aplicativo o vincula chamando {@link
android.content.Context#bindService bindService()}. Um serviço vinculado oferece uma interface
servidor-cliente que permite que os componentes interajam com a interface, enviem solicitações, obtenham resultados,
mesmo em processos com comunicação interprocessual (IPC). Um serviço vinculado permanece em execução somente enquanto
outro componente do aplicativo estiver vinculado a ele. Vários componentes podem ser vinculados ao serviço de uma só vez,
mas quando todos desfizerem o vínculo, o serviço será destruído.</dd>
</dl>

<p>Apesar de esta documentação discutir os dois tipos de serviços separadamente,
um serviço pode funcionar das duas maneiras &mdash; ele pode ser iniciado (para permanecer em execução indefinidamente) e também permitir a vinculação.
Basta você implementar alguns métodos de retorno de chamada: {@link
android.app.Service#onStartCommand onStartCommand()} para permitir que os componentes iniciem o serviço e {@link
android.app.Service#onBind onBind()} para permitir a vinculação.</p>

<p>Se o aplicativo for iniciado, vinculado ou ambos, qualquer componente do aplicativo
poderá usar o serviço (mesmo a partir de um aplicativo separado), da mesma forma que qualquer componente poderá usar
uma atividade &mdash; iniciando com uma {@link android.content.Intent}. No entanto, é possível declarar
o serviço como privado, no arquivo do manifesto, e bloquear o acesso de outros aplicativos. Isto é discutido com mais detalhes
na seção <a href="#Declaring">Declaração do serviço
no manifesto</a>.</p>

<p class="caution"><strong>Atenção:</strong> um serviço é executado
no encadeamento principal em seu processo de hospedagem &mdash; o serviço <strong>não</strong> cria seu próprio encadeamento
e <strong>não</strong> é executado em um processo separado (salvo se especificado). Isso significa que,
 se o serviço for realizar qualquer trabalho intensivo de CPU ou operações de bloqueio (como reprodução
de MP3 ou rede), você deve criar um novo encadeamento dentro do serviço. Usando um encadeamento separado,
você reduzirá o risco da ocorrência de erros de Aplicativo não respondendo (ANR)
e o encadeamento principal do aplicativo poderá permanecer dedicado à interação do usuário com as atividades.</p>


<h2 id="Basics">Conceitos básicos</h2>

<div class="sidebox-wrapper">
<div class="sidebox">
  <h3>Você deve usar um serviço ou um encadeamento?</h3>
  <p>Um serviço é simplesmente um componente que pode ser executado em segundo plano mesmo quando o usuário
não está interagindo com o aplicativo. Portanto, um serviço deve ser criado somente
se for realmente necessário.</p>
  <p>Caso precise realizar trabalhos fora do encadeamento principal, mas somente enquanto o usuário estiver interagindo
com o aplicativo, então você deve criar um novo encadeamento e não um serviço. Por exemplo,
se quiser reproduzir músicas, mas somente enquanto a atividade estiver em execução, você pode criar um encadeamento
em {@link android.app.Activity#onCreate onCreate()}, iniciando a execução em {@link
android.app.Activity#onStart onStart()}, e interrompendo em {@link android.app.Activity#onStop
onStop()}. Considere também usar {@link android.os.AsyncTask} ou {@link android.os.HandlerThread},
em vez de a classe tradicional {@link java.lang.Thread}. Consulte o documento <a href="{@docRoot}guide/components/processes-and-threads.html#Threads">Processos e
encadeamentos</a> para obter mais informações sobre encadeamentos.</p>
  <p>Lembre-se de que, se usar um serviço, ele ainda será executado no encadeamento principal do aplicativo por padrão,
portanto deve-se criar um novo encadeamento dentro do serviço se ele realizar operações
intensivas ou de bloqueio.</p>
</div>
</div>

<p>Para criar um serviço, você deve criar uma subclasse de {@link android.app.Service}
(ou uma das subclasses existentes). Na implementação, será necessário substituir alguns métodos de retorno de chamada
que lidem com aspectos essenciais do ciclo de vida do serviço e forneçam um mecanismo para vincular
componentes ao serviço, se apropriado. Os dois métodos mais importantes de retorno de chamada que você deve substituir são:</p>

<dl>
  <dt>{@link android.app.Service#onStartCommand onStartCommand()}</dt>
    <dd>O sistema chama este método quando outro componente, como uma atividade,
solicita que o serviço seja iniciado, chamando {@link android.content.Context#startService
startService()}. Quando este método é executado, o serviço é iniciado e pode ser executado
em segundo plano indefinidamente. Se implementar isto, é de sua responsabilidade interromper o serviço
quando o trabalho for concluído, chamando {@link android.app.Service#stopSelf stopSelf()} ou {@link
android.content.Context#stopService stopService()} (caso queira somente fornecer a vinculação,
não é necessário implementar este método).</dd>
  <dt>{@link android.app.Service#onBind onBind()}</dt>
    <dd>O sistema chama este método quando outro componente quer vincular-se
ao serviço (como para realizações de RPC) chamando {@link android.content.Context#bindService
bindService()}. Na implementação deste método, você deve fornecer uma interface que os clientes
usem para comunicar-se com o serviço, retornando um {@link android.os.IBinder}. Você sempre deve implementar este método,
mas, se não quiser permitir a vinculação, retorne nulo.</dd>
  <dt>{@link android.app.Service#onCreate()}</dt>
    <dd>O sistema chama este método quando o serviço é criado pela primeira vez para realizar procedimentos únicos
de configuração (antes de chamar {@link android.app.Service#onStartCommand onStartCommand()} ou
{@link android.app.Service#onBind onBind()}). Se o serviço já estiver em execução, este método
não é chamado.</dd>
  <dt>{@link android.app.Service#onDestroy()}</dt>
    <dd>O sistema chama este método quando o serviço não é mais usado e está sendo destruído.
O serviço deve implementar isto para limpar quaisquer recursos, como encadeamentos, escutas
registradas, receptores etc. Esta é a última chamada que o serviço recebe.</dd>
</dl>

<p>Se um componente iniciar o serviço chamando {@link
android.content.Context#startService startService()} (o que resulta em uma chamada para {@link
android.app.Service#onStartCommand onStartCommand()}),
o serviço permanecerá em execução até ser interrompido por conta própria com {@link android.app.Service#stopSelf()} ou por outro componente
chamando {@link android.content.Context#stopService stopService()}.</p>

<p>Se um componente
chamar {@link android.content.Context#bindService bindService()} para criar o serviço (e {@link
android.app.Service#onStartCommand onStartCommand()} <em>não</em> for chamado), o serviço será executado
somente enquanto o componente estiver vinculado a ele. Quando o serviço for desvinculado de todos os clientes,
o sistema o destruirá.</p>

<p>O sistema Android forçará a interrupção de um serviço somente quando a memória estiver baixa e precisar
recuperar os recursos do sistema para a atividade com que o usuário estiver interagindo. Se o serviço estiver vinculado a uma atividade que o usuário
tenha atribuído foco, é menos provável que ele seja eliminado. E, se o serviço for declarado para <a href="#Foreground">ser executado em primeiro plano</a> (discutido posteriormente), então ele quase nunca será eliminado.
Caso contrário, se o serviço for iniciado e estiver em uma longa execução, o sistema reduzirá sua posição
na lista de tarefas de segundo plano no decorrer do tempo e o serviço se tornará altamente suscetível
à eliminação &mdash; se o serviço for iniciado, então você deve programá-lo para lidar
com reinicializações pelo sistema. Se o sistema eliminar o seu serviço, ele reiniciará assim que os recursos
estiverem disponíveis novamente (apesar de isto também depender do valor que você retornar de {@link
android.app.Service#onStartCommand onStartCommand()}, como discutido a seguir). Para obter mais informações sobre
quando o sistema deve destruir um serviço, consulte o documento <a href="{@docRoot}guide/components/processes-and-threads.html">Processos e encadeamentos</a>
.</p>

<p>Nas seguintes seções, você verá como é possível criar cada tipo de serviço e como
usá-los a partir de outros componentes do aplicativo.</p>



<h3 id="Declaring">Declaração de serviço no manifesto</h3>

<p>Como atividades (e outros componentes), você deve declarar todos os serviços no arquivo de manifesto
do aplicativo.</p>

<p>Para declarar o serviço, adicione um elemento <a href="{@docRoot}guide/topics/manifest/service-element.html">{@code &lt;service&gt;}</a> 
como filho do elemento <a href="{@docRoot}guide/topics/manifest/application-element.html">{@code &lt;application&gt;}</a>
. Por exemplo:</p>

<pre>
&lt;manifest ... &gt;
  ...
  &lt;application ... &gt;
      &lt;service android:name=".ExampleService" /&gt;
      ...
  &lt;/application&gt;
&lt;/manifest&gt;
</pre>

<p>Consulte a referência de elemento <a href="{@docRoot}guide/topics/manifest/service-element.html">{@code &lt;service&gt;}</a>
para obter mais informações sobre como declarar o serviço no manifesto.</p>

<p>É possível incluir outros atributos no elemento <a href="{@docRoot}guide/topics/manifest/service-element.html">{@code &lt;service&gt;}</a>
para definir propriedades como permissões necessárias para iniciar o serviço e o processo
em que o serviço deve ser executado. O atributo <a href="{@docRoot}guide/topics/manifest/service-element.html#nm">{@code android:name}</a>
é o único necessário &mdash; ele especifica o nome da classe do serviço. Ao publicar o aplicativo,
 não deve-se alterar-lhe o nome porque, se isso acontecer, há riscos de ocorrência de erros
de código devido à dependência de intenções explícitas para iniciar ou vincular o serviço (leia a publicação do blogue, <a href="http://android-developers.blogspot.com/2011/06/things-that-cannot-change.html">Coisas
que não podem mudar</a>).

<p>Para garantir a segurança do aplicativo, <strong>sempre use uma intenção explícita ao iniciar ou vincular
{@link android.app.Service}</strong> e não declare filtros de intenção para o serviço. Caso seja essencial permitir alguma ambiguidade, como qual serviço deve ser usado para iniciar,
é possível fornecer filtros de intenções
para os serviços e excluir o nome do componente de {@link
android.content.Intent}, mas é preciso definir o pacote para a intenção com {@link
android.content.Intent#setPackage setPackage()}, que fornece desambiguidade suficiente para
o serviço alvo.</p>

<p>Além disso, é possível garantir que o serviço esteja disponível somente para o aplicativo
incluindo o atributo <a href="{@docRoot}guide/topics/manifest/service-element.html#exported">{@code android:exported}</a>
e definindo-o como {@code "false"}. Isto impede efetivamente que outros aplicativos iniciem o serviço,
 mesmo usando uma intenção explícita.</p>




<h2 id="CreatingStartedService">Criação de um serviço iniciado</h2>

<p>Um serviço iniciado é o que outro componente inicia chamando {@link
android.content.Context#startService startService()}, resultando em uma chamada para o método
{@link android.app.Service#onStartCommand onStartCommand()} do serviço.</p>

<p>Quando um serviço é iniciado, ele tem um ciclo de vida que não depende do componente
que o iniciou. Além disso, o serviço pode ser executado em segundo plano indefinidamente,
mesmo se o componente que o iniciou for eliminado. Além disso, o serviço deve ser interrompido quando o seu trabalho
for realizado, chamando {@link android.app.Service#stopSelf stopSelf()}. Outros componentes podem interrompê-lo
chamando {@link android.content.Context#stopService stopService()}.</p>

<p>Um componente do aplicativo, como uma atividade, pode iniciar o serviço chamando {@link
android.content.Context#startService startService()} e passando {@link android.content.Intent},
que especifica o serviço e inclui os dados para o serviço usar. O serviço
recebe esta {@link android.content.Intent} no método {@link android.app.Service#onStartCommand
onStartCommand()}.</p>

<p>Por exemplo, presuma que uma atividade precise salvar alguns dados em um banco de dados on-line. A atividade pode iniciar
um serviço de acompanhamento e entregar a ele os dados a salvar passando uma intenção para {@link
android.content.Context#startService startService()}. O serviço recebe a intenção em {@link
android.app.Service#onStartCommand onStartCommand()}, conecta-se à Internet e realiza
a transação no banco de dados. Quando a operação é concluída, o serviço é interrompido
e destruído.</p>

<p class="caution"><strong>Atenção:</strong> um serviço é executado no mesmo processo que o aplicativo
em que ele é declarado e no encadeamento principal do aplicativo, por padrão. Portanto, se o serviço
realizar operações intensivas ou de bloqueio quando o usuário interagir com uma atividade do mesmo aplicativo,
diminuirá o desempenho da atividade. Para evitar impacto no desempenho do aplicativo,
deve-se iniciar um novo encadeamento dentro do serviço.</p>

<p>Geralmente, há duas classes que podem ser estendidas para criar um serviço iniciado:</p>
<dl>
  <dt>{@link android.app.Service}</dt>
  <dd>Esta é a classe de base para todos os serviços. Ao estender esta classe, é importante
criar um novo encadeamento para fazer todo o trabalho do serviço, pois o serviço usa
o encadeamento principal do aplicativo, por padrão, o que deve diminuir o desempenho de qualquer atividade
que o aplicativo estiver executando.</dd>
  <dt>{@link android.app.IntentService}</dt>
  <dd>Esta é uma subclasse de {@link android.app.Service} que usa um encadeamento de trabalho para lidar
com todas as solicitações de inicialização, uma por vez. Esta é a melhor opção se não quiser que o serviço
lide com várias solicitações simultaneamente. Tudo que precisa fazer é implementar {@link
android.app.IntentService#onHandleIntent onHandleIntent()}, que recebe a intenção para cada solicitação
de início para que você possa realizar o trabalho de segundo plano.</dd>
</dl>

<p>As seguintes seções descrevem como é possível implementar o serviço usando
uma dessas classes.</p>


<h3 id="ExtendingIntentService">Extensão da classe IntentService</h3>

<p>Como a maioria dos serviços não precisam lidar com várias solicitações simultaneamente
(o que pode ser perigoso para situações de vários encadeamentos), é melhor
se o serviço for implementado usando a classe {@link android.app.IntentService}.</p>

<p>O {@link android.app.IntentService} faz o seguinte:</p>

<ul>
  <li>Cria um encadeamento de trabalho padrão que executa todas as intenções entregues a {@link
android.app.Service#onStartCommand onStartCommand()} separado do encadeamento principal
do aplicativo.</li>
  <li>Cria uma fila de trabalho que passa uma intenção por vez à implementação {@link
android.app.IntentService#onHandleIntent onHandleIntent()}, para que nunca seja necessário
preocupar-se com vários encadeamentos.</li>
  <li>Interrompe o serviço depois que todas as solicitações forem resolvidas para que não seja necessário chamar
{@link android.app.Service#stopSelf}.</li>
  <li>Fornece implementações padrão de {@link android.app.IntentService#onBind onBind()}
que retornam como nulo.</li>
  <li>Fornece uma implementação padrão de {@link android.app.IntentService#onStartCommand
onStartCommand()} que envia a intenção para a fila de trabalho e, em seguida, para a implementação de {@link
android.app.IntentService#onHandleIntent onHandleIntent()}.</li>
</ul>

<p>Tudo isso adiciona-se ao fato de que basta implementar {@link
android.app.IntentService#onHandleIntent onHandleIntent()} para fazer o trabalho fornecido
pelo cliente (embora também seja necessário fornecer um pequeno construtor para o serviço).</p>

<p>A seguir há um exemplo de implementação de {@link android.app.IntentService}:</p>

<pre>
public class HelloIntentService extends IntentService {

  /**
   * A constructor is required, and must call the super {@link android.app.IntentService#IntentService}
   * constructor with a name for the worker thread.
   */
  public HelloIntentService() {
      super("HelloIntentService");
  }

  /**
   * The IntentService calls this method from the default worker thread with
   * the intent that started the service. When this method returns, IntentService
   * stops the service, as appropriate.
   */
  &#64;Override
  protected void onHandleIntent(Intent intent) {
      // Normally we would do some work here, like download a file.
      // For our sample, we just sleep for 5 seconds.
      long endTime = System.currentTimeMillis() + 5*1000;
      while (System.currentTimeMillis() &lt; endTime) {
          synchronized (this) {
              try {
                  wait(endTime - System.currentTimeMillis());
              } catch (Exception e) {
              }
          }
      }
  }
}
</pre>

<p>É tudo que você precisa: um construtor e uma implementação de {@link
android.app.IntentService#onHandleIntent onHandleIntent()}.</p>

<p>Caso decida substituir outros métodos de retorno de chamada, como {@link
android.app.IntentService#onCreate onCreate()}, {@link
android.app.IntentService#onStartCommand onStartCommand()} ou {@link
android.app.IntentService#onDestroy onDestroy()}, certifique-se de chamar a super-implementação
para que o {@link android.app.IntentService} possa lidar adequadamente com a vida do encadeamento de trabalho.</p>

<p>Por exemplo, {@link android.app.IntentService#onStartCommand onStartCommand()} deve retornar
a implementação padrão (que é como a intenção é entregue para {@link
android.app.IntentService#onHandleIntent onHandleIntent()}):</p>

<pre>
&#64;Override
public int onStartCommand(Intent intent, int flags, int startId) {
    Toast.makeText(this, "service starting", Toast.LENGTH_SHORT).show();
    return super.onStartCommand(intent,flags,startId);
}
</pre>

<p>Além de {@link android.app.IntentService#onHandleIntent onHandleIntent()}, o único método
que não precisa ser usado para chamar a superclasse é {@link android.app.IntentService#onBind
onBind()} (mas é necessário implementá-lo se o serviço permitir vinculações).</p>

<p>Na próxima seção, você verá como o mesmo tipo de serviço é implementado ao estender
a classe de base {@link android.app.Service}, que possui muito mais códigos, mas que pode
ser apropriada para lidar com solicitações de inicialização simultâneas.</p>


<h3 id="ExtendingService">Extensão da classe Service</h3>

<p>Como você viu na seção anterior, o uso de {@link android.app.IntentService}
torna a implementação de um serviço iniciado muito simples. Se, no entanto, você precisa do serviço
para realizar vários encadeamentos (em vez de processar as solicitações de inicialização por meio de uma fila de trabalho),
é possível estender a classe {@link android.app.Service} para lidar com cada intenção.</p>

<p>Para efeito de comparação, o seguinte exemplo de código é uma implementação da classe {@link
android.app.Service} que realiza exatamente o mesmo trabalho que o exemplo acima usando {@link
android.app.IntentService}. Ou seja, para cada solicitação de inicialização, ela usa um encadeamento
de trabalho para realizar o trabalho e processa apenas uma solicitação por vez.</p>

<pre>
public class HelloService extends Service {
  private Looper mServiceLooper;
  private ServiceHandler mServiceHandler;

  // Handler that receives messages from the thread
  private final class ServiceHandler extends Handler {
      public ServiceHandler(Looper looper) {
          super(looper);
      }
      &#64;Override
      public void handleMessage(Message msg) {
          // Normally we would do some work here, like download a file.
          // For our sample, we just sleep for 5 seconds.
          long endTime = System.currentTimeMillis() + 5*1000;
          while (System.currentTimeMillis() &lt; endTime) {
              synchronized (this) {
                  try {
                      wait(endTime - System.currentTimeMillis());
                  } catch (Exception e) {
                  }
              }
          }
          // Stop the service using the startId, so that we don't stop
          // the service in the middle of handling another job
          stopSelf(msg.arg1);
      }
  }

  &#64;Override
  public void onCreate() {
    // Start up the thread running the service.  Note that we create a
    // separate thread because the service normally runs in the process's
    // main thread, which we don't want to block.  We also make it
    // background priority so CPU-intensive work will not disrupt our UI.
    HandlerThread thread = new HandlerThread("ServiceStartArguments",
            Process.THREAD_PRIORITY_BACKGROUND);
    thread.start();

    // Get the HandlerThread's Looper and use it for our Handler
    mServiceLooper = thread.getLooper();
    mServiceHandler = new ServiceHandler(mServiceLooper);
  }

  &#64;Override
  public int onStartCommand(Intent intent, int flags, int startId) {
      Toast.makeText(this, "service starting", Toast.LENGTH_SHORT).show();

      // For each start request, send a message to start a job and deliver the
      // start ID so we know which request we're stopping when we finish the job
      Message msg = mServiceHandler.obtainMessage();
      msg.arg1 = startId;
      mServiceHandler.sendMessage(msg);

      // If we get killed, after returning from here, restart
      return START_STICKY;
  }

  &#64;Override
  public IBinder onBind(Intent intent) {
      // We don't provide binding, so return null
      return null;
  }

  &#64;Override
  public void onDestroy() {
    Toast.makeText(this, "service done", Toast.LENGTH_SHORT).show();
  }
}
</pre>

<p>Como pode ver, é muito mais trabalhoso do que usar {@link android.app.IntentService}.</p>

<p>No entanto, como você lida com cada chamada de {@link android.app.Service#onStartCommand
onStartCommand()}, é possível realizar várias solicitações simultaneamente. Isso não é o que este exemplo faz,
mas, se for o que quer, é possível criar um novo encadeamento
para cada solicitação e executá-las na hora (em vez de esperar que a solicitação anterior seja concluída).</p>

<p>Observe que o método {@link android.app.Service#onStartCommand onStartCommand()} deve retornar
um número inteiro. O número inteiro é um valor que descreve como o sistema deve continuar o serviço
no evento em que o sistema o eliminar (como discutido acima, a implementação padrão de {@link
android.app.IntentService} lida com isto, apesar de ser possível modificá-lo). O valor de retorno
de {@link android.app.Service#onStartCommand onStartCommand()} deve ser uma das seguintes
constantes:</p>

<dl>
  <dt>{@link android.app.Service#START_NOT_STICKY}</dt>
    <dd>Se o sistema eliminar o serviço após o retorno de {@link android.app.Service#onStartCommand
onStartCommand()}, <em>não</em> recrie o serviço, a não ser que tenha
intenções pendentes para entregar. Esta é a opção mais segura para evitar executar o serviço quando desnecessário
e quando o aplicativo puder simplesmente reiniciar qualquer trabalho incompleto.</dd>
  <dt>{@link android.app.Service#START_STICKY}</dt>
    <dd>Se o sistema eliminar o serviço após o retorno de {@link android.app.Service#onStartCommand
onStartCommand()}, recrie o serviço e chame {@link
android.app.Service#onStartCommand onStartCommand()}, mas <em>não</em> entregue novamente a última intenção.
Em vez disso, o sistema chama {@link android.app.Service#onStartCommand onStartCommand()} com intenção nula,
a não ser que tenha intenções pendentes para iniciar o serviço e,
nesse caso, essas intenções são entregues. Isto é adequado para reprodutores de mídia (ou serviços semelhantes)
que não estejam executando comandos, mas estejam em execução indefinidamente e aguardando um trabalho.</dd>
  <dt>{@link android.app.Service#START_REDELIVER_INTENT}</dt>
    <dd>Se o sistema eliminar o serviço após o retorno de {@link android.app.Service#onStartCommand
onStartCommand()}, recrie o serviço e chame {@link
android.app.Service#onStartCommand onStartCommand()} com a última intenção que foi entregue
ao serviço. Quaisquer intenções pendentes são entregues, por sua vez. Isto é adequado para serviços que estejam realizando
um trabalho ativamente que deva ser retomado imediatamente, como o download de um arquivo.</dd>
</dl>
<p>Para obter mais informações sobre esses valores de retorno, veja a documentação de referência vinculada
a cada constante.</p>



<h3 id="StartingAService">Início de um serviço</h3>

<p>É possível iniciar um dispositivo de uma atividade ou outro componente do aplicativo passando uma 
{@link android.content.Intent} a {@link
android.content.Context#startService startService()}. O sistema Android chama o método {@link
android.app.Service#onStartCommand onStartCommand()} do serviço e passa a ele a {@link
android.content.Intent} (nunca deve-se chamar {@link android.app.Service#onStartCommand
onStartCommand()} diretamente).</p>

<p>Por exemplo, uma atividade pode iniciar o serviço de exemplo na seção anterior ({@code
HelloSevice}) usando uma intenção explícita com {@link android.content.Context#startService
startService()}:</p>

<pre>
Intent intent = new Intent(this, HelloService.class);
startService(intent);
</pre>

<p>O método {@link android.content.Context#startService startService()} retorna imediatamente
e o sistema Android chama o método {@link android.app.Service#onStartCommand
onStartCommand()} do serviço. Se o serviço não estiver em execução, o sistemo primeiro chama {@link
android.app.Service#onCreate onCreate()} e, em seguida, chama {@link android.app.Service#onStartCommand
onStartCommand()}.</p>

<p>Se o serviço não fornecer vinculação, a intenção entregue com {@link
android.content.Context#startService startService()} é o único modo de comunicação entre
o componente do aplicativo e o serviço. No entanto, se quiser que o serviço envie um resultado de volta,
o cliente que iniciar o serviço poderá criar um {@link android.app.PendingIntent} para uma transmissão
(com {@link android.app.PendingIntent#getBroadcast getBroadcast()}) e entregá-la ao serviço
na {@link android.content.Intent} que iniciar o serviço. O serviço pode então
usar a transmissão para entregar um resultado.</p>

<p>Várias solicitações para iniciar o serviço resultam em diversas chamadas correspondentes
ao {@link android.app.Service#onStartCommand onStartCommand()} do serviço. No entanto, somente uma solicitação para interromper
o serviço (com {@link android.app.Service#stopSelf stopSelf()} ou {@link
android.content.Context#stopService stopService()}) é necessária para interrompê-lo.</p>


<h3 id="Stopping">Interrupção de um serviço</h3>

<p>Um serviço iniciado deve gerenciar seu próprio ciclo de vida. Ou seja, o sistema não interrompe
ou elimina o serviço, a não ser que tenha que recuperar a memória do sistema e o serviço
continuar em execução depois que {@link android.app.Service#onStartCommand onStartCommand()} retornar. Portanto,
o serviço deve ser interrompido chamando {@link android.app.Service#stopSelf stopSelf()} ou outro
componente pode interrompê-lo chamando {@link android.content.Context#stopService stopService()}.</p>

<p>Ao solicitar o interrompimento com {@link android.app.Service#stopSelf stopSelf()} ou {@link
android.content.Context#stopService stopService()}, o sistema elimina o serviço
assim que possível.</p>

<p>No entanto, se o serviço lida com várias solicitações para {@link
android.app.Service#onStartCommand onStartCommand()} ao mesmo tempo, não se deve interromper
o serviço ao terminar o processamento de uma solicitação de inicialização, pois é possível
que uma nova solicitação de inicialização tenha ocorrido (interromper no final da primeira solicitação eliminaria a segunda). Para evitar este problema,
é possível usar {@link android.app.Service#stopSelf(int)} para garantir que a solicitação
que interrompe o serviço sempre se baseie na solicitação de inicialização mais recente. Ou seja, ao chamar {@link
android.app.Service#stopSelf(int)}, você passa o ID da solicitação de inicialização (o <code>startId</code>
entregue a {@link android.app.Service#onStartCommand onStartCommand()}) para aquele que solicitação de interrompimento
corresponde. Em seguida, se o serviço receber uma nova solicitação de inicialização antes de ser possível chamar {@link
android.app.Service#stopSelf(int)}, o ID não corresponderá e o serviço não será interrompido.</p>

<p class="caution"><strong>Atenção:</strong> é importante que um aplicativo interrompa seus serviços
quando terminar os trabalhos para evitar o desperdício dos recursos do sistema e consumo da bateria. Se necessário,
outros componentes podem interromper o serviço chamando {@link
android.content.Context#stopService stopService()}. Mesmo se for possível vincular-se ao serviço,
deve-se sempre interrompê-lo por conta própria se ele tiver recebido uma chamada de {@link
android.app.Service#onStartCommand onStartCommand()}.</p>

<p>Para obter mais informações sobre o ciclo de vida de um serviço, consulte a seção <a href="#Lifecycle">Gerenciamento do ciclo de vida de um serviço</a> abaixo.</p>



<h2 id="CreatingBoundService">Criação de um serviço vinculado</h2>

<p>Um serviço vinculado permite que componentes de aplicativo sejam vinculados chamando {@link
android.content.Context#bindService bindService()} para criar uma conexão de longo prazo
(e, geralmente, não permite que os componentes o <em>iniciem</em> chamando {@link
android.content.Context#startService startService()}).</p>

<p>Deve-se criar um serviço vinculado quando se deseja interagir com o serviço a partir de atividades
e outros componentes no aplicativo ou para expor algumas das funcionalidades do aplicativo
para outros aplicativos, por meio de comunicação entre processos (IPC).</p>

<p>Para criar um serviço vinculado, você deve implementar o método de retorno de chamada {@link
android.app.Service#onBind onBind()} para retornar um {@link android.os.IBinder}
que define a interface para a comunicação com o serviço. Outros componentes de aplicativo podem chamar
{@link android.content.Context#bindService bindService()} para recuperar a interface
e começar a chamar métodos no serviço. O serviço vive somente para servir o componente do aplicativo
ao qual ele está vinculado. Portanto, quando não houver componentes vinculados ao serviço, o sistema o eliminará
(<em>não</em> é necessário interromper um serviço vinculado da mesma maneira que quando o serviço é iniciado
por meio de {@link android.app.Service#onStartCommand onStartCommand()}).</p>

<p>Para criar um serviço vinculado, a primeira coisa a se fazer é definir a interface que especifica
como um cliente pode comunicar-se com o servidor. Esta interface entre o serviço
e um cliente deve ser uma implementação de {@link android.os.IBinder} e é o que o serviço deve retornar
a partir do método de retorno de chamada {@link android.app.Service#onBind
onBind()}. Quando o cliente receber {@link android.os.IBinder}, ele poderá começar
a interagir com o serviço por meio da interface.</p>

<p>Vários clientes podem vincular-se ao serviço por vez. Quando um cliente terminar de interagir com o serviço,
 ele chamará {@link android.content.Context#unbindService unbindService()} para desvincular-se. Quando não houver
clientes vinculados ao serviço, o sistema o eliminará.</p>

<p>Há várias maneiras de implementar um serviço vinculado e a implementação é mais complicada
que um serviço iniciado. Logo, a discussão sobre serviços vinculados aparece em um documento separado
sobre <a href="{@docRoot}guide/components/bound-services.html">Serviços vinculados</a>.</p>



<h2 id="Notifications">Enviar notificações ao usuário</h2>

<p>Quando em execução, um serviço pode notificar o usuário sobre eventos usando <a href="{@docRoot}guide/topics/ui/notifiers/toasts.html">Notificações de aviso</a> ou <a href="{@docRoot}guide/topics/ui/notifiers/notifications.html">Notificações da barra de status</a>.</p>

<p>Uma notificação de aviso é uma mensagem que aparece na superfície da janela atual
por um breve momento antes de desaparecer, enquanto que uma notificação da barra de status fornece um ícone na barra de status
com uma mensagem que o usuário pode selecionar para realizar uma ação (como iniciar uma atividade).</p>

<p>Geralmente, uma notificação da barra de status é a melhor técnica quando um trabalho de segundo plano é concluído
(como download
de arquivo completo) e o usuário pode agir a partir dele. Quando o usuário seleciona a notificação a partir
da vista expandida, ela pode iniciar uma atividade (como a vista do arquivo baixado).</p>

<p>Consulte os guias de desenvolvedor <a href="{@docRoot}guide/topics/ui/notifiers/toasts.html">Notificações de aviso</a> ou <a href="{@docRoot}guide/topics/ui/notifiers/notifications.html">Notificações da barra de status</a>
para obter mais informações.</p>



<h2 id="Foreground">Execução de serviço em primeiro plano</h2>

<p>Um serviço de primeiro plano é aquele
com que o usuário está ativamente interagindo e não é uma opção para o sistema eliminá-lo quando a memória estiver baixa. Um serviço de primeiro plano
deve fornecer uma notificação para a barra de status, que é colocada sob
"o cabeçalho "Em andamento", o que significa que a notificação não pode ser dispensada a não ser que o serviço
seja interrompido ou removido do primeiro plano.</p>

<p>Por exemplo, um reprodutor de música que reproduz a partir de um serviço deve ser configurado
para permanecer em execução em primeiro plano, pois o usuário está
prestando atenção em sua operação explicitamente. A notificação na barra de status pode indicar a música atual
e permitir que o usuário inicie uma atividade para interagir com o reprodutor de música.</p>

<p>Para solicitar que o serviço seja executado em primeiro plano, chame {@link
android.app.Service#startForeground startForeground()}. Este método usa dois parâmetros: um número inteiro
que identifica unicamente a notificação e {@link
android.app.Notification} para a barra de status. Por exemplo:</p>

<pre>
Notification notification = new Notification(R.drawable.icon, getText(R.string.ticker_text),
        System.currentTimeMillis());
Intent notificationIntent = new Intent(this, ExampleActivity.class);
PendingIntent pendingIntent = PendingIntent.getActivity(this, 0, notificationIntent, 0);
notification.setLatestEventInfo(this, getText(R.string.notification_title),
        getText(R.string.notification_message), pendingIntent);
startForeground(ONGOING_NOTIFICATION_ID, notification);
</pre>

<p class="caution"><strong>Atenção:</strong> O ID do número inteiro fornecido para {@link
android.app.Service#startForeground startForeground()} não deve ser zero.</p>


<p>Para remover o serviço do primeiro plano, chame {@link
android.app.Service#stopForeground stopForeground()}. Este método usa um booleano,
indicando se deve remover também a notificação da barra de status. Este método <em>não</em> interrompe
o serviço. No entanto, se você interromper o serviço enquanto estiver em execução em primeiro plano,
a notificação também será removida.</p>

<p>Para obter mais informações sobre notificações, consulte <a href="{@docRoot}guide/topics/ui/notifiers/notifications.html">Criação de notificações
da barra de status</a>.</p>



<h2 id="Lifecycle">Gerenciamento do ciclo de vida de um serviço</h2>

<p>O ciclo de vida de um serviço é muito mais simples do que o de uma atividade. No entanto, é ainda mais importante
que você preste muita atenção em como o serviço é criado e eliminado, pois ele
pode ser executado em primeiro plano sem que o usuário esteja ciente.</p>

<p>O ciclo de vida do serviço &mdash; desde quando é criado até ser eliminado &mdash; pode seguir
dois caminhos:</p>

<ul>
<li>Um serviço iniciado
  <p>O serviço é criado quando outro componente chama {@link
android.content.Context#startService startService()}. Depois, o serviço permanece em execução indefinidamente e deve
interromper-se chamando {@link
android.app.Service#stopSelf() stopSelf()}. Outro componente também pode interromper
o serviço chamando {@link
android.content.Context#stopService stopService()}. Quando o serviço é interrompido, o sistema o elimina.</p></li>

<li>Um serviço vinculado
  <p>O serviço é criado quando outro componente (um cliente) chama {@link
android.content.Context#bindService bindService()}. O cliente comunica-se com o serviço
pela interface {@link android.os.IBinder}. O cliente pode escolher encerrar a conexão chamando
{@link android.content.Context#unbindService unbindService()}. Vários clientes podem ser vinculados
ao mesmo serviço e, quando todos os vínculos terminam, o sistema destrói o serviço (o serviço
<em>não</em> precisa ser interrompido).</p></li>
</ul>

<p>Esses dois caminhos não são inteiramente separados. Ou seja, é possível vincular um serviço
que já foi iniciado com {@link android.content.Context#startService startService()}. Por exemplo, um serviço de música
de segundo plano pode ser iniciado chamando {@link android.content.Context#startService
startService()} com uma {@link android.content.Intent} que identifica a música reproduzida. Depois,
possivelmente quando o usuário quiser exercer mais controle sobre o reprodutor ou obter informações
sobre a música em reprodução, uma atividade pode ser vinculada ao serviço chamando {@link
android.content.Context#bindService bindService()}. Em casos como esse, {@link
android.content.Context#stopService stopService()} ou {@link android.app.Service#stopSelf
stopSelf()} não interrompe o serviço até que todos os clientes sejam desvinculados. </p>


<h3 id="LifecycleCallbacks">Implementação de retornos de chamada do ciclo de vida</h3>

<p>Como uma atividade, um serviço tem um método de ciclo de vida que é possível implementar
para monitorar as alterações no estado do serviço e realizar trabalhos em momentos adequados. O seguinte serviço de esqueleto
demonstra cada um dos métodos de ciclo de vida:</p>

<pre>
public class ExampleService extends Service {
    int mStartMode;       // indicates how to behave if the service is killed
    IBinder mBinder;      // interface for clients that bind
    boolean mAllowRebind; // indicates whether onRebind should be used

    &#64;Override
    public void {@link android.app.Service#onCreate onCreate}() {
        // The service is being created
    }
    &#64;Override
    public int {@link android.app.Service#onStartCommand onStartCommand}(Intent intent, int flags, int startId) {
        // The service is starting, due to a call to {@link android.content.Context#startService startService()}
        return <em>mStartMode</em>;
    }
    &#64;Override
    public IBinder {@link android.app.Service#onBind onBind}(Intent intent) {
        // A client is binding to the service with {@link android.content.Context#bindService bindService()}
        return <em>mBinder</em>;
    }
    &#64;Override
    public boolean {@link android.app.Service#onUnbind onUnbind}(Intent intent) {
        // All clients have unbound with {@link android.content.Context#unbindService unbindService()}
        return <em>mAllowRebind</em>;
    }
    &#64;Override
    public void {@link android.app.Service#onRebind onRebind}(Intent intent) {
        // A client is binding to the service with {@link android.content.Context#bindService bindService()},
        // after onUnbind() has already been called
    }
    &#64;Override
    public void {@link android.app.Service#onDestroy onDestroy}() {
        // The service is no longer used and is being destroyed
    }
}
</pre>

<p class="note"><strong>Observação:</strong> diferentemente dos métodos de retorno de chamada do ciclo de vida da atividade,
você <em>não</em> precisa chamar a implementação da superclasse.</p>

<img src="{@docRoot}images/service_lifecycle.png" alt="" />
<p class="img-caption"><strong>Figura 2.</strong> Ciclo de vida do serviço. O diagrama à esquerda
mostra o ciclo de vida quando o serviço é criado com {@link android.content.Context#startService
startService()} e o diagrama à direita mostra o ciclo de vida quando o serviço
é criado com {@link android.content.Context#bindService bindService()}.</p>

<p>Ao implementar esses métodos, é possível monitorar dois retornos (loops) aninhados no ciclo de vida do serviço: </p>

<ul>
<li><strong>Todo o ciclo de vida</strong> de um serviço acontece entre o momento em que {@link
android.app.Service#onCreate onCreate()} é chamado e em que {@link
android.app.Service#onDestroy} retorna. Como uma atividade, um serviço faz a sua configuração inicial
em {@link android.app.Service#onCreate onCreate()} e libera todos os recursos restantes em {@link
android.app.Service#onDestroy onDestroy()}.  Por exemplo,
um serviço de reprodução de música pode criar um encadeamento onde a música será reproduzida em {@link
android.app.Service#onCreate onCreate()}, e interromperá o encadeamento em {@link
android.app.Service#onDestroy onDestroy()}.

<p>Os métodos {@link android.app.Service#onCreate onCreate()} e {@link android.app.Service#onDestroy
onDestroy()} são chamados para todos os serviços,
se tiverem sido criados por {@link android.content.Context#startService startService()} ou {@link
android.content.Context#bindService bindService()}.</p></li>

<li>O <strong>ciclo de vida ativo</strong> de um serviço começa com uma chamada de {@link
android.app.Service#onStartCommand onStartCommand()} ou {@link android.app.Service#onBind onBind()}.
Cada método entrega a {@link
android.content.Intent} que foi passada para {@link android.content.Context#startService
startService()} ou {@link android.content.Context#bindService bindService()}, respectivamente.
<p>Se o serviço for iniciado, o ciclo de vida ativo terminará no mesmo momento
em que o ciclo de vida inteiro terminar (o serviço permanece ativo mesmo após o retorno de {@link android.app.Service#onStartCommand
onStartCommand()}). Se o serviço estiver vinculado, o ciclo de ida ativo acabará quando {@link
android.app.Service#onUnbind onUnbind()} retornar.</p>
</li>
</ul>

<p class="note"><strong>Observação:</strong> apesar de um serviço iniciado ser interrompido com uma chamada
de {@link android.app.Service#stopSelf stopSelf()} ou {@link
android.content.Context#stopService stopService()}, não há um retorno de chamada respectivo
para o serviço (não há retorno de chamada de {@code onStop()}). Portanto, a não ser que o serviço esteja vinculado a um cliente,
o sistema o eliminará quando for interrompido &mdash; {@link
android.app.Service#onDestroy onDestroy()} será o único retorno de chamada recebido.</p>

<p>A figura 2 ilustra os métodos de retorno de chamada tradicionais para um serviço. Apesar de a figura separar
os serviços que são criados por {@link android.content.Context#startService startService()}
daqueles que são criados por {@link android.content.Context#bindService bindService()},
observe que qualquer serviço, não importa como foi iniciado, pode permitir a vinculação de clientes.
Portanto, um serviço que já foi iniciado com {@link android.app.Service#onStartCommand
onStartCommand()} (por um cliente chamando  {@link android.content.Context#startService startService()})
ainda pode receber uma chamada de {@link android.app.Service#onBind onBind()} (quando um cliente chama
{@link android.content.Context#bindService bindService()}).</p>

<p>Para obter mais informações sobre como criar um serviço que forneça vinculação, consulte o documento <a href="{@docRoot}guide/components/bound-services.html">Serviços vinculados</a>,
que aborda mais profundamente o método de retorno de chamada {@link android.app.Service#onRebind onRebind()}
na seção sobre <a href="{@docRoot}guide/components/bound-services.html#Lifecycle">Gerenciamento do ciclo de vida
de um serviço vinculado</a>.</p>


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